Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo, em 27 de outubro de 1892 e faleceu no Rio de Janeiro vitimado de câncer, em março de 1953. Depois de ter sido revisor da imprensa do Rio, quando rapazola, voltou de Alagoas, onde foi negociante e Prefeito de Palmeira dos índios. Escreveu na casa nº 90, da Avenida Gabino Besouro, naquela cidade, quando Prefeito, interessante relatório ao Governador Álvaro Pais , publicado no Diário Oficial muito apreciado e comentado. Por tal relatório foi descoberto como escritor, um dos maiores ou maior de Alagoas . Publicou São Bernardo, Angustia Vidas Secas e outros trabalhos traduzidos em mais de 15 línguas. Seus funerais no Rio de Janeiro foram uma apoteose. Filho de Aurélia Ferro Ramos e de Sebastião Ramos, casou-se em 1926, em segunda núpcia com Helena Medeiros Ramos.
Fonte: Livro Memorias de Minha Rua / Autor: Felix Lima Junior
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.