José da Silveira Camerino nasceu em Maceió em 27/12/1902 – Faleceiu em Maceió - AL 03/08/1971. Professor, geógrafo, jornalista, escritor, poeta. Filho de Argemiro Camerino dos Santos e Isaura da Silveira Camerino. Primeiros estudos em escola particular e depois no Colégio Dias Cabral, onde se preparou para exame no Liceu Alagoano. Trabalhou no comércio e foi telegrafista. Diplomou-se pela Escola Técnica de Comércio (1943). Bacharelou-se em Geografia e História na Faculdade de Filosofia de Alagoas (1959). Professor de Geografia do Brasil, na Faculdade de Filosofia da UFAL, e catedrático de Geografia Geral, no Colégio Estadual de Alagoas, no Colégio Guido de Fontgalland, no Colégio Batista, no Colégio Santíssimo Sacramento. Foi professor, ainda, de Espanhol, Francês, Português e História Geral. Sócio do IHGAL e patrono da cadeira 42. Membro da AAL, onde ocupou a cadeira 40. Membro, também, da AAI. Associado, ainda, a instituições nacionais e internacionais de Geografia e Filatelia. Patrono da cadeira nº 24 da ACALE. Obras: Alagoas, Região Lacustre, Anais do Nono Congresso Brasileiro de Geografia, vol. V, 478, (monografia regional); Notícia Histórica de Maceió e Climatologia e Higiene, in Maceió - Cem Anos de Vida da Capital, Casa Ramalho, 1939, p. 8-19 e 41-48, respectivamente; O Mistério do Homem Americano, Maceió: Casa Ramalho Editora, 1953 (tese apresentada no concurso à cadeira de Geografia Geral no Colégio Estadual de Alagoas); Exaltação das Lagoas, Maceió: Ed. DEC, Série Estudos Alagoanos, Geografia, Caderno II, 1961; Noções de Geografia Geral do Estado de Alagoas, Maceió: 1963, DEC, Coleção Cultura Didática, v.I; Crônicas Brasileiras; Babel Etnográfica; Cem Anos, publicado no órgão oficial da Augusta Loja Virtude e Bondade, em homenagem ao seu centenário. Colaborou na Gazeta de Alagoas, apresentando, entre outros trabalhos: Diégues Júnior, o Historiador e crônicas na Coluna... Fora do Canto; Jornal de Alagoas, além do Diário da Manhã, do Recife, e Correio da Manhã,do Rio de Janeiro. Teria deixado inéditos: Vidas Sem Rumo (romance regional); Memórias; Ternura (versos) rev. IHGAL, v.29. p. 182 e Novo Atlas Celeste.
Fonte: Livro ABC das Alagoas - Francisco Reynaldo Amorim de Barros
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.