Durante a III Bienal Nacional do Livro, a Prefeitura de Maceió, através da Secretaria Municipal de Educação (Semed), promoveu em seu estande uma tarde de autógrafos e lançamentos de publicações. O evento aconteceu na última sexta-feira (26) e foi marcado pela doação de diversos livros do acervo do poeta, escritor, jornalista e ex-presidente da Academia Alagoana de Letras, Carlos Moliterno.
Anilda Leão, viúva do escritor e também autora literária, juntamente com seu filho Carlos Moliterno Filho, doaram simbolicamente ao estande da Semed os títulos “A Ilha”, obra clássica de Carlos Moliterno, composta por 59 sonetos, “Eu em Trânsito”, de Anilda Leão e a “Biografia - Carlos Moliterno”, escrita por Arriete Vilela.
A família de Moliterno ofertou, também, um quadro com a foto do poeta para ser exposto na Biblioteca Municipal que leva seu nome, no bairro da Cambona. Em breve, as três bibliotecas municipais e as outras 122 espalhadas entre as unidades de ensino da rede municipal contarão com os livros doados, todos referência na literatura alagoana.
Fechando a programação do dia 26 foram lançados os livros “Dinâmica, Jogos e Brincadeiras” e “Superando a Ansiedade”, de Cláudia Alves, “O Mini Dicionário da Vovó”, de Maria Soares e “Flor Atrevida”, de Emanuel Lopes Ferreira. Encerrando, as autoras Isvânia Marques e Marijôse Albuquerque autografaram seus livros “Tixili e Tixiliá” e “O Dedo Mágico da Princesa”, respectivamente.
O secretário de Educação de Maceió, Tadeu Lira, prestigiou o evento e ressaltou a importância da doação do acervo literário de Carlos Moliterno. Lira parabenizou os autores presentes no estande, além dos técnicos e professores da secretaria que trabalharam na exposição. Afirmou, ainda, que é fundamental para as ações da secretaria a presença em ambientes tão propícios para a produção cultural.
Fonte: SECOM
Credito da Foto: Drailton Diniz
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.