Esta quarta-feira (5) foi de festa para os amantes da literatura e dos livros em geral. A Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), reinaugurou a Biblioteca Municipal Escritor Graciliano Ramos, que fica localizada na sede da FMAC e é aberta a toda população. A Biblioteca conta agora com um acervo de 4 mil livros de autores diversos, inclusive alagoanos, entre obras de conhecimentos gerais, ciências sociais, biografias e enciclopédias. O local comporta ainda, salas de leitura, mini-auditório e espaço infantil.
Para deixar a comunidade maceioense ainda mais informada e diversificar as obras ofertadas à leitura, a FMAC firmou convênio com a Biblioteca Nacional, órgão do Ministério da Cultura, MinC, através do programa Livro Aberto, o que rendeu 2 mil novos livros ao acervo, diversificando assim o número de livros nos diversos gêneros. Além dessa parceria, a FMAC também foi inserida em abril deste ano, através do MinC, no Programa Nacional de Incentivo à leitura- Proler.
Segundo o presidente da FMAC, Marcial Lima, o trabalho será estendido mais efetivamente às escolas, visando fomentar a formação de leitores assíduos. “Foi desenvolvido um calendário específico de atividades para as crianças, como A hora do Conto e Reconto, Momento de Contos de História Interativa e a Roda de Leitura Teatro Fantoche, inspirado em personagens clássicos do imaginário infantil, além de recreação com jogos”, explicou.
Ele disse também que neste novo espaço reformado serão realizadas palestras e exposições com obras de autores da terra. “Vamos discutir em mesa redonda a arte e a cultura do maceioense, nosso trabalho é valorizar o cidadão e estimulá-lo. Temos agora um ótimo espaço para interagir com a população de Maceió quanto à leitura, e o nosso próximo projeto será catalogar os filmes educativos e culturais que dispomos, adquirir outros, e promover sessões de exibição numa sala própria aqui mesmo na Fundação”, declarou Marcial.
Na solenidade de reinauguração, aconteceu o lançamento do projeto Severino e Seu Xodó, de autoria do artista plástico Achiles Escobar em parceria com o professor e escritor Cristiano Kriko, que lançou uma obra da literatura de cordel, inspirada no trabalho em papel machê de Achiles. Para fechar a noite festiva, muita música regional e um coquetel típico servido no Café Cultural.
Fonte: SECOM
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.