A Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) deve decidir logo após o carnaval o dia do lançamento estadual do documentário sobre o segundo presidente da República, Floriano Peixoto. “A Esfinge (2007, 60 minutos)”, do jornalista e cineasta alagoano Jorge Oliveira terá Ipioca - local onde nasceu o marechal - como cenário da exibição.
Em visita ao Gabinete do prefeito, na última quarta-feira, o diretor entregou alguns DVDs e material divulgativo. Oliveira elogiou a repercussão da gestão do prefeito e o parabenizou pelo índice de aprovação.
O filme, narrado pelo ator da Rede Globo José Wilker, já teve lançamento internacional na Biblioteca Brasileira em Nova Iorque e também já foi apresentado no Senado Federal, no mês de janeiro.
Gravado no formato vídeo digital, a produção durou quatro anos e custou aproximadamente R$ 600 mil. Contou com o apoio da Prefeitura de Maceió, do governo do Estado de Alagoas, da Infraero, do Senado Federal, de Furnas, do Grupo João Lyra e da Companhia Energética de Alagoas (Ceal).
O cineasta relatou que vá-rios aspectos do apoio técnico foram cedidos pela administração municipal, além de incentivo financeiro - o que declarou fundamental para a realização da obra.
Segundo Jorge Oliveira, o documentário cumpre o papel de preencher uma imensa lacuna na história estadual e nacional. “Eu desconhecia a biografia de um dos alagoanos mais representativos, que assumiu a presidência após a queda do outro alagoano, Marechal Deodoro, enfrentando diversos problemas em sua gestão”, explicou.
O enredo aborda a história de Floriano Peixoto desde o nascimento no bairro de Ipioca, na capital alagoana, sua ida para o Rio de Janeiro, a presidência, a sua participação na Guerra do Paraguai, até a sua morte.
Fonte: Secom Maceió
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.