Nas portas, janelas e varais, toalhas, colchas, vestidos, saias, blusas e outros acessórios dão o colorido especial ao Pontal da Barra, bairro onde cerca de cem mulheres e homens bordam o artesanato de filé. São mais de 100 pontos que dão nome ao filé, um típico artesanato feito a partir da tela de redes de pesca. Menina de seis anos ou senhora de oitenta e também homens bordam, com graça e beleza, o artesanato mais típico de Alagoas.
Mas o Pontal da Barra é além do artesanato do filé. Tem gastronomia, cultura e ecologia. Para dar mais visibilidade ao bairro, a Associação dos Moradores e dos Artesões vai promover, do dia 19 a 21 deste mês, o I Festival de Artes e Cultura do Pontal da Barra, reunindo artesanato, gastronomia e cultura.
O evento é uma parceria com a Secretaria Municipal de Promoção de Turismo, Indústria e Comércio (Semptur), Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) e Braskem, com o apoio das superintendências de Iluminação Pública (Sima), Limpeza Urbana (Slum), Controle do Convívio Urbano (SMCCU) e de Transporte e Trânsito (SMTT).
A secretária municipal de Turismo, Claudia Pessôa, informou que já manteve contatos com a hotelaria e as agências receptivas para divulgar o evento aos turistas. “O I Festival é importante porque, além de divulgar o bairro, também é uma ótima opção do turismo cultural para os turistas e alagoanos. Nossa meta é que o evento entre para o calendário da cidade”, diz Claudia.
O I Festival de Artes e Cultura do Pontal da Barra, de 19 a 21, começa a partir das 18h, com apresentações culturais da Banda de Música do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas e Orquestra Filarmônica de Marechal Deodoro. Os grupos folclóricos do bairro, como Fandango, Grupo Claves de Som, Pastoril da Melhor Idade, Coco de Roda, Baianas e Capoeira vão mostrar a beleza da cultura popular.
Já os restaurantes Maré, Peixarão, Renato’s, Jurerê, Ancoradouro e Frutos do Mar vão levar o sabor da gastronomia regional para o I Festival de Artes e Cultura do Pontal da Barra.
Fonte: SECOM Maceió
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.