Por: Iranei Barreto
Em sua quinta edição, o Projeto Linda de Música e Artes Plásticas - promovido pelo Instituto Zumbi dos Palmares (IZP) - apresenta nesta sexta-feira, 05, o músico e compositor Naldinho e o artista plástico visual Fredy Correia. A dupla reserva grandes surpresas para o público que comparecer ao Espaço Cultural Linda Mascarenhas, a partir das às 20h.
Com repertório voltado para o estilo que contempla o blues, o funk, o rock e outros gêneros da world music, Naldinho promete encantar o público com músicas inéditas que farão parte do seu novo CD e composições do penedense Madson de Andrade e do paraibano Milton Dornelas.
O show terá a participação especial de Felix Baigon, que subirá ao palco com seus contrabaixos elétrico e eletroacústico(GODIN) fortalecendo as canções autorais “Navegar” e “Lamento de um pescador”, que marcaram a carreira do paraibano radicado em Maceió.
Porém, a grande surpresa da noite fica por conta da interação entre os dois artistas, onde Fredy Correia invadirá o palco - território de Naldinho - com sua arte e o próprio recitará uma poesia autoral.
Enquanto isso, os trabalhos de Fredy Correia estarão expostos na galeria do Espaço Cultural Linda Mascarenhas. As obras são feitas com aço inox e compõem o acervo do artista. Seus trabalhos refletem sua habilidade nos traços curvilíneos, que se interligam. A exposição permanece em cartaz até o próximo dia 19 e as visitações poderão ser feitas de segunda à sexta-feira, das 14h às 18horas.
Após o show, os artistas oferecerão um coquetel para celebrar junto com o público a parceria bem sucedida e a abertura oficial da exposição. Durante o evento o público poderá adquirir o CD Raízes, fruto de uma pesquisa realizada por Naldinho sobre a música de tradição oral nordestina.
O Projeto Linda, que iniciou sua nova temporada com a dobradinha Mácleim e Tchello d`Barros, promete repetir o sucesso das edições anteriores.
SERVIÇO
Projeto Linda de Música e Artes Plásticas
Dia 05, sexta-feira, às 20h
Av. Fernandes Lima, 1047 – Farol
Entrada franca
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.