Caderno 2

Por, Bairros de Maceió - 07/05/2007

Mostra de música tem público recorde em Jaraguá

Chico César foi a atração da noite em parceria com a Prefeitura de Maceió, a 9ª edição do Femusesc - mostra de música do Sesc Alagoas, realizada na última sexta-feira e sábado, foi uma das mais ecléticas de todos os tempos. Das 180 músicas inscritas, foram selecionadas 18 de gêneros e estilos variados: funk, rock, xote, MPB, rap, samba e coco de embolada encantaram a platéia, formada por pessoas de todas as idades.

O coco de embolada Saudade da Doida Varrida, do compositor e intérprete Lima Neto, foi escolhido para representar Alagoas no Festival de Música Cidade Canção (Femucic), em Maringá, no Paraná, com todas as despesas pagas pelo Sesc. O Femucic acontece de 23 a 26 de maio e é considerado atualmente o maior festival de música popular brasileira do País, já que reúne, em um só palco, compositores e intérpretes de todo o Brasil.

A organização do evento – que foi gratuito – calcula que 8 mil pessoas estiveram presentes no local. Todas as 18 músicas estarão no CD do Femusesc 2007, a ser gravado nos próximos meses no Centro de Difusão e Realizações Musicais do Sesc Alagoas.

ATRAÇÕES

Essa edição do Femusesc ficará para a história também por ter realizado em Maceió um show aberto com o cantor e compositor paraibano Chico César, que subiu ao palco da mostra na última sexta-feira (4), encerrando a noite, para delírio dos fãs do artista. E Chico César mostrou que domina o palco: acompanhado apenas do violão, agitou a platéia, que cantou com ele músicas como Mama África, À Primeira Vista e Onde Estará o Meu Amor.

Na noite de encerramento, o show do trio mineiro Mulheres em Pixinguinha foi uma delicada homenagem ao choro e ao maestro Pixinguinha. Na abertura do evento, a apresentação da música Saudade da Doida Varrida conquistou o público. Lima Neto, o autor, é alagoano e trabalha com música e teatro há muito tempo.

Atualmente integra a orquestra Conexão Latina e faz parte da Cia. Teatro da Meia-Noite. No ano passado, compôs com seu irmão a trilha sonora do espetáculo Barca do Inferno, uma adaptação de Lael Correa da obra do escritor português Gil Vicente.

Fonte: Secom

 

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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