Caderno 2

Por, Bairros de Maceió - 18/11/2013

BEBEDOURO: O terceiro bairro escrito pelo poeta Ari Lins Pedrosa

Ari Lins Pedrosa, Paraibano radicado em Alagoas, escritor, poeta, funcionário da Eletrobrás  AL, autor de mais de 10 livros, continua escrevendo sua mais nova obra literária , no mesmo estilo do livro “Meus estados, meu pais” (2011). O autor continua homenageando os bairros de Maceió, começou por ordem alfabética ANTARES foi o primeiro a sair da idéia e se concretizar em forma de poesia. Já publicou BARRO DURO, e hoje está publicando o terceiro bairro: BEBEDOURO.  Como escreveu Jorge Amado “Creio que se pode concluir, sem medo de erro, que, no caso de Ari Lins Pedrosa, estamos diante de um verdadeiro poeta, não se trata apenas do arrebatamento de um rapaz perdido (ou achado) numa província que possui incalculável tradição poética”.  
O internauta irá acompanhar em primeira mão através do site bairrosdemaceio.net, todas suas publicações on line que em breve estarão nas livrarias com título ainda a ser escolhido, mas a edição no site se arrisca com o palpite inicial com o nome “Fragmentos,  Maceió em Verso e Prosa”  ou “Meus bairros, minha cidade” . E você pode interagir como o autor sugerindo um nome para o livro.  entre em contato AQUI

 

BEBEDOURO

O riacho que matou sedes
(era o bebedouro de viajantes),
é a origem do seu nome.
Bairro festivo e acolhedor.

Um dos mais antigos bairros,
onde foi a preferência da elite alagoana.
Beijado pela lagoa Mundaú,
foi palco de festas memoráveis.

Os casarões são os símbolos deixados pela época.
A Praça Lucena Maranhão,
é o centro pulsante das emoções.

Grato ficaram todos a Jacinto e Major Bonifácio,
que fizeram deste espaço a flor do Lácio.
Bendito seja aquele riacho.


Ari Lins Pedrosa -
novembro-2013

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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