Sua bênção "Velho Graça",
sua santa permissão,
para falar de Alagoas,
minha terra por adoção.
Que é abençoada pelas águas
e pelo senso de liberdade.
Guardo saudade do "gogó-da-ema"
e o cheiro forte do sururu de capote.
Coco-de-roda,guerreiro, pastoril e carvalhada,
onde brinco junto de uma morena rosada,
dedicando rimas roubadas de Jorge de Lima.
A lagoa Mundaú e seu coito com o mar,
sem esquecer: a Praia da Sereia, a Pajuçara e os mirantes.
Obrigado:Pontes de Miranda, Deodoro e Floriano.
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.