Notícia

Por, Bairros de Maceió - 17/09/2006

Família quer que Estado assuma casarão

Localizado na Rua do Imperador, casarão construído no fim do século 19, foi abandonado há cerca de cinco anos, desde que os antigos donos faleceram


 O coreto da Avenida da Paz, o Museu Théo Brandão, a sede da Associação Comercial de Maceió e também o prédio onde funciona a prefeitura, antiga Intendência Municipal, são apenas alguns exemplos de prédios históricos que têm sua arquitetura mantida a duras penas.
Os anos passam e o patrimônio histórico e cultural de Maceió continua sendo destruído. O último exemplo disso pôde ser verificado ao longo desta semana, com a depredação de um dos mais antigos casarões do centro comercial da cidade pertencente à família Pedrosa.
Localizado na Rua do Imperador, o casarão, construído no fim do século 19, encontra-se em péssimo estado de conservação desde que os últimos moradores faleceram há cerca de cinco anos e o imóvel foi abandonado.


 

Falta de informação ameaça imóveis
Na última quinta-feira, 14, a Gazeta flagrou dois homens contratados para servir de vigilantes do casarão da Rua do Imperador, por um dos herdeiros do imóvel, depredando janelas e portas da fachada principal do casarão. Eles foram detidos para averiguação pela equipe de fiscalização da Secretaria Municipal de Planejamento que convocou a herdeira Leila Pedrosa para uma reunião ocorrida no mesmo dia.
Durante a reunião, a herdeira foi alertada para os cuidados e com a necessidade de preservação de prédios históricos. Qualquer tipo de alteração na arquitetura desses prédios deve ser comunicada previamente às autoridades competentes.

Prédios devem abrigar banco e hotel
Outros prédios considerados históricos pelo tempo de construção foram ou estão sendo restaurados. Os mais conhecidos estão localizados na área do centro comercial de Maceió ou em suas imediações, a exemplo do Museu Théo Brandão, situado na Avenida da Paz.
Bem próximo dalí, na mesma avenida, estão o coreto de Jaraguá e também o prédio-sede da Associação Comercial de Maceió. O que aproxima ainda mais as três construções é o fato de terem passado vários anos esquecidos pelas autoridades e foram restaurados quase que ao mesmo tempo.

CARLOS ALBERTO JR.
Repórter - gazetaweb.com

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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