Notícia

Por, Bairros de Maceió - 05/01/2011

LEVADA - Vendedores tiveram que desocupar a área na Feira do Passarinho

Os 384 vendedores que tiveram que desocupar a área na Feira do Passarinho, para as obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), devem ser alojados em endereço definitivo, na antiga Central de Abastecimento (Ceasa), até o final desta quinzena. Desde que deixaram seu antigo local de trabalho, em dezembro passado, eles estão instalados provisoriamente em barracas montadas pela Prefeitura, ao redor do Mercado do Artesanato.

De acordo com o secretário adjunto da Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes), Chico Lopes, a remoção para a Ceasa ainda não foi feita, atendendo a pedido dos próprios feirantes, que ficaram temerosos de perder a referência da clientela, ao se distanciarem do antigo local de trabalho, e serem prejudicados nas vendas de fim de ano.

Bolsa-Auxílio

Os comerciantes que preferiram não se instalar em barracas e aguardar a mudança definitiva para o novo local, ainda tiveram a opção de ficar recebendo uma bolsa-auxílio da Prefeitura, no valor de R$ 600, cujo pagamento, segundo Chico Lopes, já foi liberado. “Foram cadastrados 98 feirantes para receber a bolsa, e ela foi paga no início deste mês”, diz ele. Segundo Lopes, se alguém que estava na lista deixou de receber, foi devido a algum problema na documentação do feirante.

Ele esclareceu que mesmo os comerciantes não tendo, ainda, sido instalados na antiga Ceasa, eles não são mais empecilho para as obras do VLT. “Está tudo livre, desde dezembro, e o VLT já está consolidado, com passagem pelo local”, diz ele, lembrando que a desocupação da área foi feita sem traumas e sem o uso de força, devido ao processo de negociação conduzido pela Prefeitura, tendo como princípio o diálogo e, acima de tudo, o respeito a cada um dos feirantes.

Fonte: SECOM - Maceió / Foto: José Luiz Rios

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Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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