Fandango, pastoril, baianas e coco-de-roda vão compor um novo produto turístico do Pontal da Barra. O projeto batizado de Noite do Pontal já foi apresentado aos guias, agentes de viagem e estudantes de Turismo da FAA, que aprovaram a nova proposta que adiciona a cultura popular no roteiro de artesanato, gastronomia e natureza no bairro de Maceió.
Segundo Cláudia Paiva, da Secretaria Municipal de Promoção do Turismo (Semptur), o projeto Noite do Pontal é o único no Nordeste. “Depois dessa apresentação vamos ajustar horário, data e outros detalhes para que o projeto seja sustentável”, disse Cláudia.
Os estudantes de Turismo Sérgio Nabuco, Raphaela Cavalcante, Mariana Borba e Sandra Pedrosa, que idealizaram o projeto junto à Associação das Rendeiras, consideram a Noite do Pontal uma proposta que agrega valor cultural ao turismo de sol e mar.
O paulista e guia de turismo Rodrigo Carvalho, que está a 14 anos no mercado, achou o projeto fantástico. “No Pontal tem tudo que o turista deseja ver: cultura, artesanato, gastronomia e natureza. Tem tudo para dar certo”.
Para Rildo Albuquerque, da Transamérica Turismo, a Noite do Pontal é um atrativo vivo. “O turista vai adorar e vamos torcer para que comece logo na temporada de dezembro”, disse Rildo.
QUALIDADE
“Mais uma opção para o turismo. Não existe nada igual. É um projeto de qualidade, bonito e que integra comunidade e turistas”, destacou Eduardo Lages, da Aeroturismo.
Jeane Rodrigues, da WS Turismo, também comunga da mesma opinião. “A Noite do Pontal é maravilhosa, mostra a riqueza do folclore alagoano. Turista gosta de conhecer a cultura popular e, no que depender dos agentes de viagem, esse projeto vai dar certo”, afirmou Jeane.
Para a presidente da Associação das Rendeiras, Lígia Minim, a apresentação do projeto Noite do Pontal foi um sucesso entre os agentes de viagem e guias. “Vamos fazer ajustes no projeto para oferecer aos turistas mais cultura em Maceió, que é além de sol e mar”, ressaltou Lígia.
Fonte: SECOM
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.