José Moreira da Silva Lima nasceu em Capela, Alagoas, no dia 28 de fevereiro em um ano da última década do século XIX.
Não há muitas informações sobre seus pais, mas a pesquisa encontrou no jornal O Orbe de 20 de maio de 1883 um cidadão de nome José Moreira da Silva Lima subscrevendo abaixo-assinado dirigido ao presidente da Província em protesto contra a transferência do professor público João Francisco da Rocha Rijo de Capela para São Braz.
Como em 1912 Moreira Lima ainda era acadêmico de Direito, ou seja, tinha em torno dos 20 anos de idade, é provável que este José Moreira da Silva Lima de Capela seja um parente muito próximo.
Outra citação em jornais sobre alguém com o nome José Moreira da Silva Lima surgiu na edição do Gutemberg de 18 de julho de 1905. Era uma nota dirigida ao comércio “d’esta e das demais praças da Republica e do Estrangeiro”, informando que o sócio Osano Marques deixa de fazer parte da firma Silva & Marques e que todo o passivo e ativo ficavam para José Moreira da Silva Lima.
No dia 7 de janeiro de 1925, Moreira Lima assumiu a Prefeitura após a gestão de Crisanto de Carvalho, o último intendente de Maceió. No mesmo dia o vice-prefeito Fernandes Lima Filho e os conselheiros municipais tomaram posse.
Eram conselheiros: Barretto Cardoso, Hebreliano Wanderley, Anphilophio Melo (Jaime d’Altavila), Francisco Rocha, Amâncio França, Alípio de Carvalho, Astrogildo Oliveira, Annibal Lima, Pedro Rocha, Jonas Feitosa e José Ovídio.
No início de fevereiro de 1925, Moreira Lima anunciou nos jornais que iria alargar a Rua 1º de Março e que já havia desapropriado 34 casas para tal fim. Com esse anúncio teve início umas gestões públicas que mais alterou a feição urbana do centro de Maceió.
Ainda no dia 25 de janeiro de 1925 ocorreram as eleições para renovação de um terço dos senadores estaduais e Moreira Lima foi eleito. Assumiu no dia 17 de junho, deixando a prefeitura.
Fonte: site https://www.historiadealagoas.com.br
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.