Serraria

Informações

Área: 7,55 Km2

População fonte IBGE: 22.675 hab. IBGE censo de 2010

Quantidade de logradouros: 116

Região Administrativa: 5

Crédito fotos: José Ademir

Mapa do bairro para download: Clique aqui

História

O Bairro da Serraria foi criado através lei municipal 4953 em 06 de janeiro de 2000. Altera a lei Nº 4.687/98, que dispõe sobre o perímetro urbano de Maceió, a divisão do município em regiões administrativas e inclui o abairramento da zona urbana e da outras providencias.

Aranldo Fontan - Prefeito em exercício  (Publicado no Diario Oficial do Municipio em 07/01/2000

 

Ponto inicial e final:
Cruzamento da Avenida Muniz Falcão com a Avenida Menino Marcelo e Rua Adolfo Gustavo.

Descrição do perímetro:
Do ponto inicial segue pela Rua Adelaide de Melo Monte e logo em seguida pela Avenida Nelson Marinho de Araújo até o encontro com o Poço da CASAL de referência PMU-01 situado às margens desta via. Deste ponto segue pelo talvegue situado no limite lateral do referido poço até o encontro com o talvegue do Riacho Reginaldo. Segue pelo talvegue do Riacho Reginaldo, no sentido contrário ao do seu curso até o encontro com o talvegue do Riacho Rego do Sebo. Segue por este último, atravessando a Rua Ouro Preto e continua pelo mesmo talvegue até o encontro com a Avenida Menino Marcelo, passando pela lateral esquerda do imóvel de n° 4501 daquela avenida. Segue pela Avenida Menino Marcelo até o encontro com a via sem denominação que encontra o talvegue que toma a direção nordeste na altura do limite lateral direito do Conjunto Residencial Bosque da Serraria. Segue por este talvegue citado até o encontro com o talvegue do Rio Jacarecica. Continua por este último até o encontro com o talvegue de um riacho sem denominação, afluente do Riacho Jacarecica, que toma a direção do oeste na altura do Balneário da Prefeitura Municipal de Maceió. Segue por este talvegue passando em paralelo a Estrada do Gama (Estrada de Jacarecica) e continuando pelo mesmo até o encontro com um outro talvegue que toma a direção sul sudoeste, na altura do Loteamento Bosque das Aroeiras. Continua por este último e depois pelo pequeno talvegue que toma a direção do oeste até o encontro com a Avenida Menino Marcelo, na altura do imóvel de n° 257 daquela avenida. Segue pela Avenida Menino Marcelo até o ponto inicial, no encontro desta com o cruzamento da Avenida Muniz Falcão e Rua Adelaide de Melo Monte.

Via Expressa vira avenida, sem nunca ter saído do papel
Rodovia foi projetada para ligar interior do Estado ao Porto

03/10/2005
Por: Carla Serqueira

Na verdade, a Via Expressa nunca saiu do papel. No projeto original da rodovia, datado de 1978, os seus 17,9 quilômetros chegariam ao Porto de Maceió, abrindo caminho para a produção agrícola do interior alagoano. A passagem seria exclusiva para veículos leves e pesados. A pista seria dupla, com canteiro central e faixas especiais de aceleração e desaceleração. Não haveria semáforos nem lombadas. O fluxo deveria ser contínuo, livre de interferências laterais de veículos e pedestres, além de estar previsto controle rigoroso de acesso.

É fácil perceber que muita coisa ficou no campo das idéias. O que seria a via mais rápida de Maceió, hoje está saturada e sequer foi concluída. Em muitos trechos não existe acostamento. Carroças e bicicletas disputam a vez com veículos de todo tipo. Muita gente já foi atropelada e a expectativa dos maceioenses em ver a ligação entre o transporte rodoviário e o marítimo perdeu-se no tempo.

Calculada para ocupar uma faixa de 80 metros de largura, chamada tecnicamente de faixa de domínio, a Via Expressa, hoje reduzida a uma avenida batizada com o nome do milagreiro Menino Marcelo, não ocupa mais de 12 metros. A única coisa que ocorreu conforme o programado foi o aumento do fluxo de veículos. Em 1991, por dia, passavam pela “via expressa” pouco mais de 2000 veículos. Hoje, de acordo com o primeiro estudo realizado sobre a rodovia, apresentado pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (DNIT) este ano, o fluxo é de 20 mil veículos diários. “Sem a duplicação da pista”, diz o diretor do DNIT, Helder Rebêlo, “a via, em alguns trechos, se torna lenta e cheia de obstáculos”, afirma ele, sem saber explicar por que a rodovia não chegou ao Jaraguá. “Não estava envolvido com a obra na época. Provavelmente foi por falta de recursos”, acredita, dizendo que não tem mais como considerar a Avenida Menino Marcelo como uma via expressa. “Não tem como. A cidade chegou junto dela”, justifica.

Invasões ameaçam área para ampliação

No projeto original da Via Expressa, a duplicação da pista só seria feita a longo prazo. A rodovia foi planejada para ocupar uma faixa de 80 metros. Na época, ocorreram as desapropriações e os donos de terrenos foram indenizados. No entanto, a preservação da área não foi garantida e o que se pode constatar hoje são construções a menos de dois metros do asfalto.

“Alguns armazéns, principalmente os mais afastados do Centro, respeitaram as medidas, mas muita gente invadiu mesmo”, disse o engenheiro civil Márcio Lanzuerksy, acreditando ter havido uma banalização do projeto após alguns anos. “Acho que gestões passadas da prefeitura preferiram ser boazinhas a proibir as construções”, opinou.

Lúcia Duarte é gerente de uma serralheria que há 10 anos foi instalada à beira da Via Expressa. Ela afirma que para construir o prédio não recebeu nenhuma recomendação da prefeitura para respeitar limites em relação à rodovia. “Deixamos uma distância de 15 metros porque sabíamos do projeto de duplicação da pista e que problemas futuros poderiam surgir. Mas ninguém exigiu nada”, revelou.

As invasões, segundo Márcio Lanzuerksy, colocam em risco a vida dos moradores e prejudicam a drenagem da rodovia. Ele explica que se o projeto original fosse seguido, cercas de concreto deveriam garantir o tráfego seguro dos carros e uma via paralela serviria aos transeuntes, onde pontos de ônibus e ciclovias poderiam ser instalados.

O coordenador do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (DNIT), Helder Rebêlo, afirma que hoje as invasões estão controladas, mas reconhece que elas podem ser o grande entrave para uma futura ampliação da rodovia. “Com certeza o preço seria muito alto para desapropriar a região”.


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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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