Área: 7,55 Km2
População fonte IBGE: 22.675 hab. IBGE censo de 2010
Quantidade de logradouros: 116
O Bairro da Serraria foi criado através lei municipal 4953 em 06 de janeiro de 2000. Altera a lei Nº 4.687/98, que
dispõe sobre o perímetro urbano de Maceió, a divisão do município em
regiões administrativas e inclui o abairramento da zona urbana e da
outras providencias. Aranldo Fontan - Prefeito em exercício (Publicado no Diario Oficial do Municipio em 07/01/2000 Ponto inicial e final:
Descrição do perímetro: Via Expressa vira avenida, sem nunca ter saído do papel 03/10/2005 Na verdade, a Via Expressa
nunca saiu do papel. No projeto original da rodovia, datado de 1978, os
seus 17,9 quilômetros chegariam ao Porto de Maceió, abrindo caminho
para a produção agrícola do interior alagoano. A passagem seria
exclusiva para veículos leves e pesados. A pista seria dupla, com
canteiro central e faixas especiais de aceleração e desaceleração. Não
haveria semáforos nem lombadas. O fluxo deveria ser contínuo, livre de
interferências laterais de veículos e pedestres, além de estar previsto
controle rigoroso de acesso. É fácil perceber que
muita coisa ficou no campo das idéias. O que seria a via mais rápida de
Maceió, hoje está saturada e sequer foi concluída. Em muitos trechos não
existe acostamento. Carroças e bicicletas disputam a vez com veículos
de todo tipo. Muita gente já foi atropelada e a expectativa dos
maceioenses em ver a ligação entre o transporte rodoviário e o marítimo
perdeu-se no tempo. Calculada para ocupar
uma faixa de 80 metros de largura, chamada tecnicamente de faixa de
domínio, a Via Expressa, hoje reduzida a uma avenida batizada com o nome
do milagreiro Menino Marcelo, não ocupa mais de 12
metros. A única coisa que ocorreu conforme o programado foi o aumento do
fluxo de veículos. Em 1991, por dia, passavam pela “via expressa” pouco
mais de 2000 veículos. Hoje, de acordo com o primeiro estudo realizado
sobre a rodovia, apresentado pelo Departamento Nacional de
Infra-estrutura de Transporte (DNIT) este ano, o fluxo é de 20 mil
veículos diários. “Sem a duplicação da pista”, diz o diretor do DNIT,
Helder Rebêlo, “a via, em alguns trechos, se torna lenta e cheia de
obstáculos”, afirma ele, sem saber explicar por que a rodovia não chegou
ao Jaraguá. “Não estava envolvido com a obra na época. Provavelmente
foi por falta de recursos”, acredita, dizendo que não tem mais como
considerar a Avenida Menino Marcelo como uma via expressa. “Não tem
como. A cidade chegou junto dela”, justifica. Invasões ameaçam área para ampliação No projeto original da Via Expressa,
a duplicação da pista só seria feita a longo prazo. A rodovia foi
planejada para ocupar uma faixa de 80 metros. Na época, ocorreram as
desapropriações e os donos de terrenos foram indenizados. No entanto, a
preservação da área não foi garantida e o que se pode constatar hoje são
construções a menos de dois metros do asfalto. “Alguns armazéns,
principalmente os mais afastados do Centro, respeitaram as medidas, mas
muita gente invadiu mesmo”, disse o engenheiro civil Márcio Lanzuerksy,
acreditando ter havido uma banalização do projeto após alguns anos.
“Acho que gestões passadas da prefeitura preferiram ser boazinhas a
proibir as construções”, opinou. Lúcia Duarte é gerente
de uma serralheria que há 10 anos foi instalada à beira da Via Expressa.
Ela afirma que para construir o prédio não recebeu nenhuma recomendação
da prefeitura para respeitar limites em relação à rodovia. “Deixamos
uma distância de 15 metros porque sabíamos do projeto de duplicação da
pista e que problemas futuros poderiam surgir. Mas ninguém exigiu nada”,
revelou. As invasões, segundo
Márcio Lanzuerksy, colocam em risco a vida dos moradores e prejudicam a
drenagem da rodovia. Ele explica que se o projeto original fosse
seguido, cercas de concreto deveriam garantir o tráfego seguro dos
carros e uma via paralela serviria aos transeuntes, onde pontos de
ônibus e ciclovias poderiam ser instalados. O coordenador do
Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (DNIT), Helder
Rebêlo, afirma que hoje as invasões estão controladas, mas reconhece que
elas podem ser o grande entrave para uma futura ampliação da rodovia.
“Com certeza o preço seria muito alto para desapropriar a região”.
Cruzamento da Avenida Muniz Falcão com a Avenida Menino Marcelo e Rua Adolfo Gustavo.
Do ponto inicial segue pela Rua Adelaide de Melo Monte e
logo em seguida pela Avenida Nelson Marinho de Araújo até o encontro com
o Poço da CASAL de referência PMU-01 situado às margens desta via.
Deste ponto segue pelo talvegue situado no limite lateral do referido
poço até o encontro com o talvegue do Riacho Reginaldo. Segue pelo
talvegue do Riacho Reginaldo, no sentido contrário ao do seu curso até o
encontro com o talvegue do Riacho Rego do Sebo. Segue por este último,
atravessando a Rua Ouro Preto e continua pelo mesmo talvegue até o
encontro com a Avenida Menino Marcelo, passando pela lateral esquerda do
imóvel de n° 4501 daquela avenida. Segue pela Avenida Menino Marcelo
até o encontro com a via sem denominação que encontra o talvegue que
toma a direção nordeste na altura do limite lateral direito do Conjunto
Residencial Bosque da Serraria. Segue por este talvegue citado até o
encontro com o talvegue do Rio Jacarecica. Continua por este último até o
encontro com o talvegue de um riacho sem denominação, afluente do
Riacho Jacarecica, que toma a direção do oeste na altura do Balneário da
Prefeitura Municipal de Maceió. Segue por este talvegue passando em
paralelo a Estrada do Gama (Estrada de Jacarecica) e continuando pelo
mesmo até o encontro com um outro talvegue que toma a direção sul
sudoeste, na altura do Loteamento Bosque das Aroeiras. Continua por este
último e depois pelo pequeno talvegue que toma a direção do oeste até o
encontro com a Avenida Menino Marcelo, na altura do imóvel de n° 257
daquela avenida. Segue pela Avenida Menino Marcelo até o ponto inicial,
no encontro desta com o cruzamento da Avenida Muniz Falcão e Rua
Adelaide de Melo Monte.
Rodovia foi projetada para ligar interior do Estado ao Porto
Por: Carla Serqueira
16/02/2009 - SERRARIA - Prefeitura facilita acesso à nova avenida
04/03/2008 - JACINTINHO / SERRARIA - Ruas são pavimentadas
26/12/2007 - SERRARIA - Avenida Adolfo Gustavo é pavimentada
"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.