Caderno 2

Por, Bairros de Maceió - 28/12/2007

Mestre Verdelinho e Nelson da Rabeca foram premiados pelo MinC

Mestre Verdelinho e Nelson da Rabeca estão entre os premiados pelo Ministério da Cultura, na segunda edição do Concurso Público Prêmio Culturas Populares  “Mestre Duda - 100 Anos de Frevo”


Foi divulgada nesta quarta, dia 26 o resultado final dos premiados da segunda edição do Concurso Público Prêmio Culturas Populares  “Mestre Duda - 100 Anos de Frevo”. Alagoas teve o segundo maior número de projetos premiados em todo o Brasil, com 24 projetos, só perdendo para Pernambuco, que teve 30. Dentre estes 24, estão dois projetos produzidos pelo Jornalista e Produtor Cultural Keyler Simões, da Tudomais Produções: O CD “UNIRVERSANDO”, de Mestre Verdelinho, e “RABEQUIÊ – a vida e a obra de Nelson da Rabeca”, este último teve a Direção de Fernanda Reznik. Os dois projetos foram lançados em 2006. “Fico muito feliz por esta premiação, pois é um reconhecimento dado pelo MinC a projetos nossos e aos próprios mestres, pois trabalhar com cultura popular é uma opção nossa, mas também é uma demanda que Alagoas tem, mas que poucos dão atenção, principalmente quando se fala em apoiar financeiramente”, finaliza Keyler, que teve que custear sozinho a produção e lançamento do CD de Mestre Verdelinho, pois não conseguiu patrocínio.

O Prêmio Culturas Populares - MinC recebeu cerca de 800 inscrições de iniciativas culturais e das 200 premiações iniciais previstas, foram aumentadas para 260. Segundo o MinC, essa ampliação se deve à quantidade e à qualidade de trabalhos inscritos.

A idéia do MinC, como este prêmio, é realmente premiar iniciativas louváveis para a Cultura Popular brasileira. “Não é um financiamento, e sim uma premiação para uma iniciativas que já aconteceu ou ainda está acontecendo”, explicou Ricardo Lima, do MinC.

Foram titulares da comissão de seleção: José Jorge de Carvalho, da Universidade de Brasília (UnB); Maria Virgínia Casado, da Unesco; Raimundo Oswald Cavalcante Barroso, da Comissão Cearense de Folclore; Elisa Camarote, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Américo Córdula e Ana Maria Villalba, da SID/MinC; Maria Colnago Coelho, do Iphan; e Juscelina dos Santos Nascimento, da Fundação Cultural Palmares.

A segunda edição do Concurso Público Prêmio Culturas Populares atraiu a atenção de pessoas, instituições e grupos de todo o país. As inscrições ficaram abertas de 3 de outubro a 16 de novembro e, nesse período, a SID/MinC recebeu em torno de 800 iniciativas culturais concorrentes à premiação.

Segundo o subsecretário da Identidade e da Diversidade Cultural, Ricardo Lima, o êxito do Prêmio se deve a vários fatores. Ele citou como uma das causas a própria questão da riqueza da diversidade cultural brasileira, e mais precisamente o setor das expressões culturais populares, que está sendo contemplado com políticas públicas. Segundo Ricardo Lima, outro fator que garantiu o sucesso da premiação foi o cuidado que o MinC teve com o assunto, o que levou à realização de dois seminários de políticas públicas para as Culturas Populares (2005 e 2006), um encontro sul-americano sobre o mesmo tema (2006) e oficinas em todos os estados brasileiros (a partir de 2004).

Ao Prêmio Culturas Populares 2007 - Mestre Duda 100 anos de Frevo destinou o valor total de R$ 2,6 milhões, provenientes do Fundo Nacional de Cultura, com os quais foram premiadas 260 iniciativas, cada qual com R$ 10 mil (valor líquido). Serão 150 prêmios para propostas de grupos tradicionais; 70 prêmios para propostas da sociedade civil; e 40 prêmios para instituições públicas que desenvolvem políticas públicas que valorizem as expressões e manifestações das culturas populares.

Keyler Simões
Jornalista e Produtor Cultural
www.tudoalagoas.com.br
(82) 3032-0489 / 9971-4281

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Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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