Caderno 2

Por, Bairros de Maceió - 12/01/2014

Festival de Verão em Maceió, aspectos positivos e negativos

NOTA DO SITE
Depois de varias pesquisas, chegamos a conclusão que a Bandeira de Alagoas realmente não tem o mote com o nome AD BONUM ET PROSPERITATEM. Estamos mantendo o conteudo original como escrito no dia 12/01/2014. Mas pedimos desculpas publicas a produção da cantora Elaine Kundera, a repartição publica citada ARSAL. Mas fica o aprendizado. Para consulta, referencia o livro: História de Alagoas da Profª Isabel Loureiro de Albuquerque – 3ª edição paginas 309 e 310. No final da matéria a lei na integra. 

“A imaginação é mais importante que o conhecimento.”  Albert Einstein   
 


Aspectos positivos
A cultura e a economia de Maceió estão em alta com a iniciativa da Prefeitura , através da Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC) promover de forma inteligente , o Festival  Verão Maceió 2014 na orla de Ponta Verde, com segurança e organização.
A política da Fundação, nesses eventos é valorizar os cantores e compositores da terra, dando oportunidade de mostrar suas obras para um publico diversificado e carente de cultura musical. Uma fase positiva na musicalidade alagoana, já que as emissoras de radio comercial não valorizam nem toca as musicas produzida aqui nas Alagoas. Parabéns Prefeitura Municipal de Maceió, continuem investindo  neste e em outros projetos similares.  Na apresentação da Cantora Elaine Kundera todas as 13 músicas ela falou o nome de todos os compositores (as) alagoanos (as) com exceção de “Ponta de Lápis” de autoria Roberto Barbosa e Marcos Maceió.
A Banda local $ifão deu o seu recado, cantando musicas autorias. Já a banda do Rio de Janeiro, Biquini Cavadão se emocionou ao ser aplaudido por milhares de pessoas na orla da Ponta Verde.  Tudo isso sem brigas e confusão com muita energia positiva. 


Aspectos  "Negativos"  
Felizmente os aspectos negativos são poucos e irrelevantes, mas merecem comentários:   
Ontem dia 11 a cantora Elaine Kundera se apresentou vestida com a bandeira de Alagoas passando uma boa imagem e cantando muito bem. Porém a produção esqueceu de colocar na “bandeira” a frase AD BONUM ET PROSPERITATEM na faixa amarela, que também foi suprimida. Evidente que a população não estava ali pra ter aula de história, e sim ouvir a boa musica. Nisso a Elaine Kundera foi nota 10.  Mas este aspecto não é privilégio desse fato. Os próprios órgãos do governo não estão usando esta frase nas bandeiras oficiais das repartições publicas, a exemplo da ARSAL. Como também a própria internet com o advento do “copia e cola” espalhou errado e todos seguem o erro.
Transmissão de TV ao vivo
O TNH1 TV Canal 26 da NET deu um “show de bola” na transmissão dos artistas locais. Mas na hora que entrou a atração nacional a qualidade do áudio caiu, que acredito por não autorização da banda Biquini Cavadão na captura do áudio direto da Mesa PA (Public Adress).  Aspectos que tem que ser amadurecido com contratos entre Prefeitura, produção dos cantores nacionais  as TVs locais. Outra emissora que também transmitiu ao vivo foi a TV MAR canal 25 da NET, hoje sob nova direção da Organização Arnon de Melo. Com uma imagem e som de péssima qualidade, sem condições. Era melhor não ter transmitido do que fazer produção de amador.

conteudo: José Ademir  


 

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Nome:   Keyler Simões
Assunto:  Maceió Verão
Mensagem:   Caro Ademir e amigos do site Bairros de Maceió. Sobre o conteudo que fala do show de Elaine Kundera no Maceió Verão, gostaria de informar que a caracterização dos artistas é de total responsabilidade dos mesmos, ou seja, a tal subtração da referida frase da bandeira de Alagoas, é de responsabilidade da artista ou de sua produção, e não de nós da produção do evento.

 


Nome:  Edson Lima
Assunto:   Bandeira de Alagoas
Mensagem:  Parabéns! pela inciativa.
Como professor de História notei a ausência da frase do maior símbolo Alagoano. Cumpre-nos o dever de informar que o Brasão foi criado por Theo Brandão, em 1957 e inserido em nossa bandeira por meio da Lei Estadual nº 2.628, de 23 de setembro de 1963.

 


Nome:  Jean Marcelo Grandi
Assunto:   Bandeira de Alagoas
Mensagem: Prezado Senhor Ademir,

Informamos que confeccionamos esta bandeira do Estado do Ceará bem como todas as outras através das Leis que as regem. Neste caso envio cópia a qual poderá ser observado no art 2 que o brasão no centro da bandeira deve ser colocado sem o “mote’.
Nesta mesma página que será consultada para conferência, observe que há uma bandeira tremulando no canto esquerdo e esta bandeira está de acordo com a Lei e de acordo com a fabricada pela nossa empresa.
Esperamos ter esclarecido a informação e ficamos a disposição de eventuais dúvidas.

Site: http://www.gabinetecivil.al.gov.br/alagoas/lei-estadual-no-2628 (no brasão de armas tem o listel, mas na bandeira não tem).

Att,
Jean Marcelo Grandi
Chamego brasileiro bandeiras
site  http://www.bandeiras.com.br/

 


 

 Lei Estadual nº 2628

O Governador do Estado de Alagoas

Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
 

Art. 1º - Fica modificado o Brasão de Armas do Estado de Alagoas, criado pelo Decreto n. 53 de 25 de maio de 1894 e restabelecido pelo Decreto n. 373 de 15-11-1946, passando a ter as seguintes características:

ESCUDO PORTUGUÊS, antigo, em posição natural, partido em prata. À destra com rochedo de goles (vermelho), sainte de um mar ondado e movente da ponta que sustém uma tôrre também de goles (vermelho) que é de Penedo. À sinestra, com três morros de goles (vermelho) unidos, postos em faixa, o do meio mais alto, saintes de um contra-chefe de oito faixas ondadas de blau (azul) e prata, alternadas, que é de Pôrto Calvo. No chefe, ondado de blau (azul), três tainhas de prata, postas em contraroquete, que é das Alagoas. Por apoios, à destra, um côlmo de cana-de-açúcar empendoado, e à sinestra, um ramo de algodoeiro, encapuchado e florado, ambos de sua côr. Em cima, estrêla de prata, de cinco pontas, como timbre. Em baixo, listel de sinopla (verde), dedruado de jalne (oiro), com o mote: Ad Bonum et Prosperitatem em letras do mesmo.

Art. 2º - Fica criada a Bandeira do Estado de Alagoas, com as seguintes características:

Bandeira retangular, terciada em pala, de vermelho, branco e azul. Ao centro, o Brasão de Armas do Estado, sem o mote.

Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na dataa de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
 
Palácio Marechal Floriano, em Maceió, 23 de setembro de 1963, 74º da República.
LUIZ CAVALCANTE - Governador.



Na bandeira de Alagoas as cores das faixas – vermelho, branco e azul – foram escolhidas por serem predominantes no brasão. O vermelho simboliza a coragem, o sangue ilustre, a magnanimidade; o azul a justiça, a lealdade, a beleza e a fidelidade; e o branco a esperança, a pureza. Além disso, o azul e o vermelho, combinados por vezes com o branco, são cores tradicionais dos autos e folguedos populares característicos do Estado: Reisados, Guerreiros, Cavalhadas, Quilombos, Pastoris.

O brasão de armas que se encontra na bandeira lembra a formação política, a história e a geografia do Estado. O escudo - que representa a vila das Alagoas - vem do tempo da dominação holandesa. As três tainhas postas em pala, ou seja, uma posta sobre a outra, representam as três maiores lagoas: Mundaú (ou do Norte), Manguaba (ou do Sul) e Jequiá, que é mais isolada; representam também a maior riqueza da região, a pesca, com as indústrias e culturas complementares da zona litorânea, como rendas, redes de pesca e a cultura do coqueiro. Sua coloração prata simboliza com este metal a riqueza que elas constituem para a região.

O azul dá a cor precisa do nosso céu, do nosso mar, das águas das lagoas, cor inconfundível em nossa região e que simboliza o sentimento de beleza, de serenidade que a paisagem nos evoca. A ondulação tende a reforçar a representação dos caracteres peculiares da zona litorânea, marítima, banhada pelo Atlântico, transformando-o no emblema de toda a faixa costeira. Por ser a principal vila da comarca, a sua colocação dá-se no ponto mais alto do brasão, que posteriormente será nova Capitania, depois Província e atual Estado de Alagoas.

O lado esquerdo do escudo representa Porto Calvo no período holandês: os três morros postos em faixa, sendo o do meio, o maior. Percebe-se a caracterização montanhosa da povoação e de toda a região da Zona da Mata, o vermelho que o caracteriza simboliza a cor da própria argila de que os morros são constituidos, assim como o sangue ilustre dos habitantes da vila e a coragem nas lutas que foram travadas sobre eles contra o invasor estrangeiro.

Foram acrescentadas quatro faixas ondadas de azul as quais representam os vales fluviais férteis, formado pelos quatro rios: Tupamundé, Mocaitá, Comandatuba e Manguaba.

O lado direito do escudo representa Penedo recordando sua fundação e topografia. Segundo depoimento do historiador Diégues Junior, a cidade foi fundada “como arraial fortificado”, sobre um rocheiro ou penedo, à margem do Rio São Francisco e como ponto de defesa do extremo sul da donataria de Duarte Coelho. O escudo procura representar tais fatos com uma rocha ou penedo à margem de um grande rio – ondado de prata – sobre a qual se ergue um forte.

O desenho do mar com ondas de prata se deve ao fato do primeiro nome do rio ter sido Paraguaçú, isto é, mar grande. Por isso o uso do azul na sua representação, para exprimir a beleza da região e a fidelidade do povo desta, que foi a primeira a quebrar o domínio holandês. O vermelho ali posto caracteriza a cor das ribas e da argamassa com que deve ter sido construída a primeira fortificação, como também faz alusão à coragem de seus habitantes nas lutas travadas na expulsão dos flamengos.

Tal escudo também pode representar toda a região do São Francisco e o próprio sertão que dele faz parte. O prata simboliza esperança e a pureza de sentimentos que estão no coração de todos os alagoanos.

Os três escudos parciais foram reunidos num escudo retangular, com a ponta arredondada, que é a forma clássica dos escudos portugueses, adotada em todas as cidades e províncias de Portugal e em todos os escudos brasileiros que obedecem esta tradição, sendo possível assim significar nossa origem lusitana e nossas ligações históricas com Portugal.
 
Como suportes do escudo, o brasão traz à esquerda a cana de açúcar e à direita um ramo de algodoeiro, nossas duas maiores riquezas, verdadeiros apoios de nossa economia, simbolizando tanto sua agricultura quanto sua indústria, básicas em Alagoas.

A estrela de prata de cinco pontas – o timbre – posta no alto do escudo faz referência a uma das estrelas que estão no brasão e na bandeira do Brasil, significando que Alagoas é uma das unidades da Federação Brasileira.

 

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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