Caderno 2

Por, Bairros de Maceió - 13/01/2014

BOM PARTO - O quinto bairro da série de Ari Lins Pedrosa

Ari Lins Pedrosa, Paraibano radicado em Alagoas, escritor, poeta, funcionário da Eletrobrás Distribuição Alagoas, autor de mais de 10 livros, continua escrevendo sua mais nova obra literária, no mesmo estilo do livro “Meus estados, meu pais” (2011). O autor continua homenageando os bairros de Maceió, e segue por ordem alfabética. ANTARES foi o primeiro a sair da idéia e se concretizar em forma de poesia. Já publicou BARRO DURO, BEBEDOURO, BENEDITO BENTES. E agora BOM PARTO.  “A historia do bairro está ligada ao binômio fábrica-igreja. Nas ruas estreitas com casas conjugadas, onde viviam os operários, ainda persiste o hábito de conversar na calçada, hoje não mais com o entusiasmo dos velhos tempos, onde se comentava o dia-a-dia da fábrica. Mas os aposentados sempre têm algo para contar dos bons tempos da Alexandria; das festas; do bonde que transportava os moradores para o centro da cidade, além dos bailes na sede do sindicato. A origem do nome é a própria religiosidade dos moradores. A Igreja de Nossa Senhora do Bom Parto é o símbolo do bairro. Bom Parto, porque a mãe de Jesus (Virgem Maria) teve um bom parto. A paróquia foi criada em 1949, sendo o primeiro pároco, o padre Brandão Lima, nome do colégio, que é um dos maiores da rede da CNEC” conteudo Jair Barbosa / site bairrosdemaceio.net

 

BOM PARTO

O bom parto da Virgem Maria
é, essência da origem do nome.
“Padre sem cabeça” é lenda
na Gruta do Padre.

À fábrica de Alexandria
(poesia do passado),
alado momento de glória
(romaria daqueles dias).

Hoje a brisa fria vinda da lagoa,
cassoa das casas conjugadas,
penduradas no pé do morro.

Mas o bairro não perde a elegância
nem o sonho de abundância,
sabendo espantar a indolência.

29/01/2014

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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