Maceió em Verso & Prosa

Teatro Deodoro

Ao Pedro Onofre

Velho teatro da minha antiga cidade,
Relicário de tão saudosas emoções,
Estarás sempre nas gratas recordações
Dos longínquos dias da minha mocidade.

Teatro de ilusões foi também minha vida.
As estrelas foram as luzes da ribalta,
Que iluminaram meus céus em noite alta
Ao som de uma canção bela e comovida.

A tua lembrança que é sempre saudade,
A diferença entre o palco e a realidade
Lembram em tudo o sonho que nos contradiz:

Tuas histórias sempre terminaram bem,
Sonhos em minha vida eu tive também,
Mas nem sempre tiveram um final feliz.

Bairros de Maceíó © 2002-2020

Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

Top