Notícia

Por, Bairros de Maceió - 17/05/2020

CIDADE UNIVERSITÁRIA - Hospital Metropolitano começa a funcionar para atender casos de Covid-19

O governador Renan Filho e o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, inauguraram na manhã desta sexta-feira (15) o Hospital Metropolitano, localizado no bairro Cidade Universitária. A abertura antecipada da unidade pelo Governo do Estado ocorre em função da pandemia do novo coronavírus.

“Estamos fazendo uma entrega simbólica do hospital, para que, já amanhã, a unidade comece atendendo às pessoas, com 800 profissionais de saúde dedicados para tratar pacientes com Covid-19”, explicou Renan Filho. “A gente só consegue essas entregas de maneira colaborativa com todos os poderes. Quero parabenizar a todos os servidores públicos que trabalharam nesta entrega”, complementou o governador.

O equipamento disponibiliza 160 leitos exclusivos para tratamento da doença, sendo 30 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 130 de enfermaria. Além da estrutura com respiradores, monitores multiparâmetro e bombas de infusão, entre outros equipamentos, o Hospital Metropolitano permitirá a realização de exames de tomografia computadorizada – procedimento imprescindível para investigação de doenças respiratórias.

O maior investimento em saúde pública da história de Alagoas – com valor em torno de R$ 80 milhões em recursos próprios – possui em sua estrutura seis pavimentos e 15 alas e terá capacidade para realizar 10.300 atendimentos por mensais quando estiver operando por completo.

“Temos passados dias difíceis em Alagoas, ouvindo a ciência, dialogando com médicos e infectologistas com um único objetivo: salvar vidas. Hoje, com a chegada do hospital ganhamos mais força para esse enfrentamento”, considerou o titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Alexandre Ayres.

O governador Renan Filho lembra que, apesar de unidade representar a expansão do número de leitos, o verdadeiro controle da pandemia acontece com o isolamento social. “Infelizmente, nesse período mais recente, tem morrido quase o dobro das pessoas do que antes. Fique em casa para a curva na acelerar e não colapsar a rede de saúde. Por favor, fiquem em casa”, apela o gestor.

Ciência, cemitérios e fake news

A ocasião contou com a presença do prefeito de Maceió, Rui Palmeira, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Tutmés Airan, o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas, Marcelo Victor, e o procurador-chefe do Ministério Público do Estado (MPE/AL), Márcio Roberto.

Rui Palmeira enalteceu a parceria no enfretamento à pandemia realizado entre a Prefeitura de Maceió e Governo de Alagoas, apontou que a “epidemia de fake news” é tão grande quanto o combate ao coronavírus e alertou para o aumento no número de enterros ocorridos nos cemitérios da capital.

“É um dado absolutamente chocante, somente ontem nos cemitérios foram 13 enterros de pessoas com Covid ou suspeita. A média era de dez enterros por dia no geral”, informou Rui Palmeira. “Se a população não ficar em casa, vai faltar leito e muita gente vai morrer. É um apelo que todos os unidos fazemos aqui”, assinalou.

O presidente do TJ falou em “momento de ambiguidade”. “Estamos lidando com o vírus que a ciência pouco conhece, isso produz angústia e desespero, mas tem outro lado da moeda. A gente percebe um nível de mobilização favor da luta contra o corona que a gente até desconhecia que existisse”.

Por fim, o governador Renan Filho destacou a atuação da imprensa durante a pandemia e trabalho de combate a fake news. “Vivemos uma infodemia, mas nossas decisões seguirão respeitando a ciência, respeitando a medicina e priorizando salvar vidas”, certificou.

Fonte: Agência Alagoas  Foto: Márcio Ferreira

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Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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