Francisco Abdon Arroxelas - (11/03/1941 - 06/04/1945)

História

Partido Democrático Nacional - PDN
Prefeito nomeado pelo Interventor Federal

Nascido em Maceió, aos 30 de julho de 1876, Francisco Abdon Arroxelas era casado com Dona Rosa Monteiro Arroxelas. Antes de ingressar no serviço público, foi professor na Província, onde exerceu também outros cargos de destaque. Em 1938, se aposentou até o dia 06 de abril de 1945.
Nomeado prefeito de Maceió, no governo do interventor Ismar de Góes Monteiro, seu sobrinho, Abdon Arroxelas assumiu a chefia da edilidade em 11 de março de 1941, cargo em que permaneceu até o dia 06 de abril de 1945.
Chefiou a municipalidade num período administrativo bastante difícil, pois o mundo se encontrava abalado pela 2ª Guerra Mundial, o que rareava os recursos. O material de construção era comprado em outros mercados e os transportes não favoreciam a rapidez das obras.
Apesar disso, Francisco Abdon Arroxelas deixou obras de porte. Foi na sua administração que retiraram os bondes da rua do Comércio, o que lhe custou muitas críticas, pela buraqueira deixada. Outra obra foi retirada das desniveladas pedras da ladeira da Catedral, em 1951, substituindo-as por paralelepípedos.
Amigo das artes, a atenção do prefeito voltou-se para uma reforma no Teatro Deodoro, colocando lavatórios, mesa de toilete, gabinete sanitário, água, ventilação e bastente luz, entregando-o em seguida aos cuidados estaduais, pois até então era da alçada da municipalidade.
Com Auxílio da Panair, que tinha aeródromos cujo acesso era por essas artérias, calçou as ruas Santo Antonio e Fernandes Lima. Decretou feriado municipal o dia 27 de agosto, em louvor da padroeira da Capital, Nossa Senhora dos Prazeres, e através de decretos reajustou os salários dos servidores do município. Francisco Abdon Arroxelas faleceu no dia 13 de fevereiro de 1958, na rua Epaminondas Gracindo, nesta Capital.


 

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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