Ruas de Maceió

Informações

Tipo Logradouro: Praça
Nome Logradouro: Treze de Maio
Bairro: Poço
Lei Municipal: 291 - 23/06/1953 Observação - Antiga Praça Mãe Preta
Lei Municipal: 291 - 23/06/1953
Observação: Antiga Praça Mãe Preta

História

Localiza-se no bairro do Poço, e fazendo fronteira com o bairro de Jaraguá, liga-se com as ruas Dr. Batista Acioli e Avenida Maceió, por onde passa os trilhos da Rede Ferroviária. Segundo o Dr. Miguel Vassalo (uns dos moradores daquela área) e observador da história daquele local, conta que ali existia um largo, onde havia a prática da cavalhada, festa incrementada ao folclore brasileiro, particularmente ao Nordeste. Os participantes desse esporte, eram pessoas da nossa sociedade, como a família do Sr. João Sampaio e apreciadores como o Sr. Corintho Campelo da Pães, já falecido. O primeiro passo para construção da praça, foi dado pelo Sr. Milton Pessoa e em seguida o Sr. Divaldo Suruagy, governante da época, a inaugurou em 13.05.1968. As festas que ali passaram a integrar-se a um novo calendário-festivo são as festas de: Natal, Circos Mambembes, Teatro Mamulengo, etc. Em outras palavras, o espaço se tornou vago, para a aplicação de muitas atividades artísticas como os Pastoris Estudantil e Infantil. Apesar de alguns lapsos, a praça apresenta um jardim com inúmeras espécies de plantas que a embeleza. Ex.: Língua de Leão, Mangueira, Palmeiras, Espirradeira Vermelha, Espada de São Jorge e Acácia.
Algumas plantas foram plantadas por D. Terezinha, moradora antiga daquela área juntamente com a Sra. Eunice Batalha.  Além do verde gramado da praça que a deixa orvalhada todas as manhãs, são inúmeros os seus frequentadores de todas as idades. Essa praça que foi sítio de coqueiros e campo de futebol, hoje abriga em seu centro uma estátua da Mãe Preta amamentando uma criança, símbolo da aproximação entre as raças que nos faz homens do mundo e em seu pedestal existe a seguinte inscrição: "Os maceioenses à Mãe Preta pelo muito que devemos a ela. 13.05.1968. Administração GOVERNO DIVALDO SURUAGY" Nessa região além do SESC, com seu ginásio e seus gabinetes e que impulsionou educativamente o bairro e a área, há ainda moradores que assistiram ao progresso do bairro e suas novas construções. São as famílias: Miguel Vassalo (historiador, pesquisador, e hoje **diretor do Museu da Imagem e do Sons), José Bonifácio, que é um dos fundadores da Agremiação Unidos do Poço, D. Terezinha uma das mais antigas moradoras e Eunice Batalha.

Texto: José Bilu da Silva Filho *
*Sócio membro da Associação dos Poetas e Escritores do Estado de Alagoas. Registro 112 491

** Publicado em O DIÁRIO em 27/09/1994

Crédito da Foto: Fábio Gomes - Jornalista e Fotógrafo

 

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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