Pinheiro

Informações

Área: 1.96 Km²

População fonte IBGE: 19.062 hab. Censo 2010

Quantidade de logradouros: 120

Região Administrativa: 3

Crédito fotos: José Ademir

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História

Pesquisa: José Ademir    Colaboração: Remy Alves de Oliveira e Suzete Ribeiro Alves    

 

Um bairro com 1.96 Km²

O bairro do Pinheiro fica localizado na 3ª Região Administrativa de Maceió, foi homologado o seu limite oficial  pela lei municipal 4952 em 06 de janeiro de 2000. Tem seu ponto inicial na rua Miguel Palmeira até a rua Manoel Menezes. Segue por esta até a Rua Muniz Falcão. Segue até a rua Jerusalém. Continua até o encontro com a linha férrea. Segue então pela linha férrea e logo depois do topo da encosta segue até o encontro com a rua Anahy.     Segue com seu limite contorna a Vila Saem em seu limites com as adjacências da Estação de tratamento dágua do Cardoso e o IBAMA. Encontra o limite direito do imóvel de nº 3135 da Av. Fernandes Lima (White Martins Gases Ind. do Nordeste S/A) segue até o ponto inicial no seu encontro com a Rua Miguel Palmeira.

                                    História da Igreja Batista do Pinheiro
 
A história da Igreja Batista do Pinheiro tem seu início na década de 30. Mais precisamente, no ano de 1936, a Igreja Batista do Farol (IBF) já estava com um número de fiéis oriundos do bairro do Pinheiro em número relativamente considerável. Os membros dessa igreja que moravam por aqui tinham certa dificuldade em se locomover até a IBF, pois não havia ônibus que os conduzisse até lá, restando tão somente, o bonde que na época, mesmo sendo utilizado, ainda os obrigava a dar uma boa caminhada até a referida igreja. Até que auxiliados por um, casal de missionários, Jonh Mein e Elisabeth Mein, foi constituída uma pequena congregação na casa de uma irmã que morava em nosso bairro, chamada Irª. Isabel. Estes missionários prestavam relevantes serviços no auxílio daquela comunidade. Mais tarde, outro casal de missionários, Jonh Byce e esposa, davam a sua contribuição nas reuniões da congregação.

Em 1941, foi comprada uma pequena casa na Rua Miguel Palmeira, nº 504, onde aí foi construído um templo. as reuniões aconteciam nas quartas-feiras e nos domingos, sob a liderança do pastor da igreja do Farol, como também, pelos próprios irmãos, quando o pastor não podia se fazer presente. Citemos a pessoa do Pr. LUIZ DE ASSIS, que também como membro desta congregação deu suas valiosa contribuição nos cultos e demais eventos. Os trabalhos continuaram até que no ano de 1969, por aqui chegou o Ir. Hamilton Moraes, vindo do Farol, e mais tarde com a permissão daquela igreja, bem como dos congregados, promoveu um estudo para se organizar por um período experimental de 06 (seis) meses, a transformação em igreja. Veja-se que somente 33 anos depois de nascida a congregação, é que se pensou em proceder à organização em igreja.Em data de 21 de março de 1970, foi oficializada em sessão extraordinária, a transformação da Congregação Batista do Farol, em Igreja Batista do Pinheiro. Conseguia-se, assim, a independência necessária, para o crescimento e consolidação dessa instituição. Como não se tinha ainda um pastor titular para a nova igreja, ficou nesta condição o José Guedes dos Santos, do Farol. Entretanto, sua gestão se deu até dezembro de 1970. 

    Na verdade, por ser titular da igreja do Farol, era de se esperar que desse uma maior atenção a esta, e por aqui ficávamos sem um líder que representasse, em tempo integral, nossa igreja. Havia, então, a necessidade de um pastor que desse total atenção não só ao rebanho, mas da mesma forma aos trabalhos que começavam a surgir na igreja. Alguém precisava responder pela instituição. Ficou acertado, então, que seria feito um plebiscito, para decidir sobre a permanência ou não do Pr. JOSÉ GUEDES DOS SANTOS. No final do mês de dezembro daquele mesmo ano, após o resultado do referido plebiscito, por 29 votos a 08, decidiu-se que o então pastor estaria livre par apenas tocar a igreja do Farol.

   Assumiu, interinamente, a partir de janeiro de 1971, o Pr. Luiz de Assis, que ao lado do Irmão Hamilton Moraes já mobilizavam a igreja para a necessidade de comprar terreno na vizinhança para se construir um novo templo que comportasse mais pessoas, afinal o templo construído em 1941, já não suportava todos os membros. Havia na época, um terreno ao lado da congregação que pertencia a uma vila de 15 (quinze) casinhas, denominada "Vila Miguel Palmeira", e a partir de então, nossos irmãos passaram a "namorar" tal terreno. Nesse mesmo ano, em 20 de junho de 1971, foi elaborado o Estatuto da nossa igreja, onde a partir do qual, passou a existir legalmente para a sociedade. Era sua certidão de nascimento, que entretanto, só foi publicado no Diário Oficial do Estado no dia 07 de julho de 1971.

   Também em caráter interino, assumiu nossa igreja em 29 de agosto de 1971, o missionário, Pr. Boyd O Neall, dando continuidade ao projeto de compra do terreno da vila. Ficou a liderança do conselho para tal compra, o Ir. Hamilton Moraes que teve muito trabalho para convencer os moradores do local a se mudarem. Enfim, o terreno foi comprado por R$ 15.000,00 (quinze mil cruzeiros). Mais tarde, por iniciativa do próprio Pr. O Neal, durante uma sessão ordinária, estudou-se a idéia de convidar o então seminarista que já estava se formando, JONAS BISPO PEREIRA, a em momento oportuno e adequado assumir como titular, o Ministério Pastoral desta Igreja.

   Em dezembro de 1973, estando a igreja com 138 membros, assume o Ministério, o Pr. JONAS BISPO PEREIRA, com o primeiro pastor oficial e titular da Igreja Batista do Pinheiro. Buscaram a partir daí, o apoio da igreja para iniciarem os trabalhos de construção do novo templo. Era um grande desafio, mas vencido aos poucos pelo sonho de uma igreja maior que permitisse o desenvolvimento dos trabalhos evangelísticos. Lamentavelmente, em meados do ano de 1974, o Ir. Hamilton Moraes, envolveu-se em um acidente automobilístico e veio a falecer dias depois. A construção do templo ainda estava em sua estrutura esquelética. Entretanto, os serviços não pararam e enfim, a construção foi concluída no ano de 1976, tendo sido dedicado ao Senhor em noite festiva do dia 02 de outubro de 1976. No ano seguinte, mais precisamente, no dia 30 de março de 1977, foi realizado o último culto de gratidão a Deus no velho templo, que em seguida foi derrubado par início da construção da casa pastoral. Provavelmente no ano posterior, deu-se início ao levantamento e construção do primeiro prédio de Educação Cristã. Destaque-se nesse período a grande influência na formação da igreja dos irmãos, José Antônio Jacinto, Alice Casado, Pr. Luiz de Assis, toda a família Nascimento, Olímpia Gomes (Irª. Moça), Mário Leandro, Nadir Souza, Paulo Zacarias, Joaquim Brito e tantos e tantos outros. O ministério do Pr. JONAS encerrou-se em abril de 1979.

        Em junho de 1979, assumiu nossa igreja o Pr. ELISAFAN DANTAS DO REGO e o prédio de educação cristã, que começou a ser construído na gestão do Pr. JONAS, sob a liderança do Ir. Hélio Pinto de Moraes, foi enfim concluído, e dedicado ao Senhor. A igreja já estava madura, a ponto de no ano de 1982, sob a liderança do diácono, JOSÉ ANTÔNIO JACINTO, constituir-se a congregação desta igreja no município de Feira Nova (Hoje, Teotônio Vilela). Elisafan Dantas do Rego, permaneceu até abril de 1983.

 Em setembro do ano de 1983, assumiu nossa igreja o Pr. EDVAR GIMENES DE OLIVEIRA, que sem dúvida, possibilitou mudanças fundamentais em nossa estrutura devocional. Foi um pastor que dedicou grande parte de seu tempo, aos jovens e adolescentes. Em sua gestão, vemos a utilização de músicas voltadas ao ritmo nacional, paralelamente ao uso de louvores do Hinário Cantor Cristão. Caracterizou-se, também neste período, o início de uma abertura para discussão de temas que envolvessem questões políticas. Edvar Gimenes permaneceu até maio de 1987.

   Em dezembro de 1987, nos agracia com seu Ministério Pastoral, MARCOS MONTEIRO. Definitivamente a IBP mostra sua tendência mais ousada. Na época mito bem auxiliado pelos pastores NELSON BONAPARTE e RONALDO ALVES, a igreja experimentou desafios ainda maiores. Da gestão anterior, aproveitaram o projeto "OASIS" e o estruturaram de forma a possibilitar um auxílio mais objetivo à comunidade, por meio da ação social, como por exemplo, através da alfabetização e cursos de qualificação. Era um meio concreto de instruir e dar condições de trabalho a quem interessasse. Vale ressaltar a contribuição do Ir. JOAQUIM ANTÔNIO DE CARVALHO BRITO, tendo aqui chegado desde 1971, encontrou no Pr. Marcos Monteiro, a liberdade fundamental dentro de uma entidade que necessitava se firmar não só como promotora do evangelismo, mas também como fiscalizadora e protetora dos direitos de liberdade, igualdade e justiça. O que é biblicamente coerente. MARCOS MONTEIRO, impulsionava o que muitas pessoas nunca imaginavam que pudesse acontecer: uma igreja envolvida com questões políticas. E em meio ao seu inconformismo e à resistência de muitos irmãos tradicionalistas, denominavam a IBP de "A IGREJA VERMELHA", referindo-se aos comunistas. Um tom pejorativo que não envergonha, ao contrário, revelava uma igreja inconformada e compassiva com os problemas sociais. Destaque-se, também, a importante contribuição da Irª. VALDENICE na estruturação da Educação Cristã da IBP. Após grandes dificuldades,mas depois de já ter germinado grandes ideais, esse pastor encerrou seu ministério na IBP, em maio de 1992.

    Assume, interinamente, o Pr. SEBASTIÃO TAVARES DOS SANTOS, titular da igreja Batista Monte Sião, no Jacintinho que nos auxiliou até meados de 1993.
Enfim, assume o pastorado desta igreja em dezembro de 1993, WELLINGTON SANTOS, que desde então, vem desempenhando um Ministério Pastoral digno de aplausos no céu. O Pr. WELLINGTON SANTOS está há 10 (dez) anos à frente desse ministério e nesse interstício vemos que a IBP melhorou consideravelmente. Podemos ver mudanças não só estruturais, como a reforma e ampliação no templo ocorrida no período de setembro de 2000 a março de 2001, mas vemos também e acima de tudo, mudança nas atitudes da membresia, que vem crescendo consideravelmente. É suspeito hodiernamente, falar sobre o ministério do nosso pastor, afinal quem vem acompanhando seu trabalho tende a falar o que vê. São inúmeros trabalhos, que todos conhecerão ao longo deste Seminário. Aprecie, confira, e não deixe de participar!

Ademais, como ao lado de um grande homem há sempre uma grande mulher, consideremos a briosa participação da Educadora Cristã, ODJA BARROS, foram mudanças consideráveis no campo teológico que de forma muito responsável têm preparado a comunidade para o desenvolvimento cristão.
Nosso atual pastor teve como auxiliar, o Pr. ROGÉRIO ALVES, de dezembro de 1997 a junho de 2000. atualmente é nosso co-pastor, ninguém menos que O Ilmo. Pr. WALDIR MARTINS, que desde janeiro de 2001, ao lado de sua esposa CRISONETE, por meio de um ministério paralelo, vem dando sua contribuição singular na expansão do evangelho. Através dos nossos pastores, a IBP vem nos conduzindo, como cristãos a maravilhas no campo missionário.
Maceió, 05 de junho de 2004.

Colaboração: Remy Alves de Oliveira e Suzete Ribeiro Alves

Rua Miguel Palmeira, 1300 - Pinheiro - CEP 57055-330
Maceió/AL - Fones:(82) 3241-9402 / 3338-3191
   

Pinherio

O bairro têm fatos históricos
que devemos exaltar,
como a Igreja Batista do Pinheiro
e a Igreja Menino Jesus de Praga.
                                 
Os conjuntos residências
(Jardim das Acácias e Divaldo Suruagy);
foram uns dos primeiros no bairro,
com moradias verticais populares.
                                
Destacamos a Praça Arnon de Melo,  
onde nos finais de tardes,
a vida para, com conversas e gargalhadas.
                                 
O tempo vai passando,
os moradores renovados,
mas a história ficando.

Extraido do livro: Bairros de Maceio, uma visão poética
Autor: Ari Lins Pedrosa  

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Curiosidade

Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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