Ronaldo Augusto Lessa Santos - (15.01.1993 a 31.12.1996)

História

Partido Socialista Brasileiro - PSB
Prefeito eleito sufrágio universal

Ronaldo Lessa nasceu em Maceió, no dia 25 de abril de 1949. É pai de Nina Beatriz. Como engenheiro civil, formado pela Universidade Federal de Alagoas, trabalhou, por exemplo, nas obras da Refinaria de Petróleo de Duque de Caxias, do terminal marítimo da baía da Ilha Grande – RJ, do metrô do Rio de Janeiro e da Ponte Rio-Niterói. Por sua atuação destacada, os engenheiros cariocas o elegeram vice-presidente do Sindicato da categoria. No município de Penedo, em Alagoas, desenvolveu projetos da Codesvaf. Ronaldo Lessa foi presidente da Federação Alagoana de Desporto Universitário (FADU), no período de 1969/1971. A história de enfretamento à ditadura registra a participação de Ronaldo, que liderou inúmeros movimentos em defesa das liberdades democráticas, da livre expressão do pensamento e dos direitos humanos. Da atividade no movimento estudantil alagoano e brasileiro, partiu para uma ação ampla na política alagoana: o reconhecimento popular ocorreu em 1982, quando conquistou uma vaga na Assembléia Legislativa de Alagoas, numa frente de oposição liderada pelo saudoso Senador Teotônio Vilela, ainda pelo antigo PMDB. Embalado por sua atuação parlamentar, Ronaldo já se credenciava a disputar, em 1985, a eleição pela Prefeitura DE Maceió. Uma manobra dos caciques peemedebistas impediu sua candidatura. Com a descaracterização do PMDB,resolveu abandonar a sigla e fundar o Partido Socialista Brasileiro (PSB), do qual tornou-se vice-presidente nacional.
Em 1986, Ronaldo candidatou-se ao governo de Alagoas A ‘’Frente Popular’’, constituída por partidos de esquerda, sob sua liderança, enfrentou os velhos coronéis da política alagoana, Ronaldo assumiu o desafio de firmar postura alternativa às candidaturas tradicionais, mesmo conscientes de que tinha renunciado a uma candidatura favorita para deputado federal. Dois anos depois, Ronaldo conquistou mandato de vereador em Maceió. Começava ali a construção das bases de sua candidatura a prefeito de Maceió. Disposto a enfrentar o conservadorismo alagoano, que impôs um ciclo de trinta anos de dominação politica, Ronaldo venceu as eleições, assumiu a Prefeitura da Capital e mostrou, na pratica, que é possível construir um serviço público competente e identificado com a coletividade. Como resultado dessa conduta, Ronaldo acabou eleito, por unanimidade presidente da Associação dos Municípios Alagoanos. Bom negociador, foi o credenciado pelas entidades municipais brasileiras para tratar de divida dos municípios junto ao INSS. Em julho de 1995, tornou-se vice-presidente da Confederação Brasileira dos Municípios; em março do ano seguinte, aclamaram Ronaldo, na cidade de Santos, como Coordenador da Frente Nacional de Prefeitos, movimento que congrega principalmente os dirigentes das capitais brasileiras. Com popularidade disparada (91%, segundo o Ibope), Ronaldo lançou o nome de Kátia Born, que venceu a sucessão de 96. No ano seguinte, aceitou convite para prestar consultoria ao Banco Internacional de Desenvolvimento.
Ao retornar de Washington, lançou o livro Alagoas para Todos e desencadeou uma peregrinação pelo interior do Estado. Na eleição de 1998, Ronaldo constituiu, ao lado de Heloisa Helena, uma ampla frente progressista, com a qual venceu a disputa eleitoral. Ronaldo foi efeito governador com mais de 387 mil votos dos alagoanos.

NOTA DO SITE:  
Ronaldo Lessa ganhou no 1º turno, mas teve maioria dos votos. Houve então 2º turno, que deveria ocorrer em 15 de novembro de 1992. Por causa da demora do TRE em avaliar os recursos, o 2º turno foi transferido para 10 de janeiro de 1993. Ronaldo ganhou novamente e assumiu. Quem assumiu a prefeitura no mês de janeiro foi a presidente da Câmara, vereadora Rita Correia. A posse foi no dia 15 de janeiro, uma sexta-feira. O TRE queria marcar para segunda-feira, 18, mas Ronaldo pediu para antecipar. Ele foi declarado prefeito no dia 12. A Rita ficou 15 dias na Prefeitura.

 

 

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Treze vezes vencedor do prêmio Notáveis da Cultura Alagoana - Prêmio ESPIA.

"Uma cidade que não tem memória é uma cidade sem alma. E a alma das cidades é sua própria razão de ser. É sua poesia, é seu encanto, é seu acervo. Quem nasce, quem mora, quem adota uma cidade para viver, precisa de história, das referências, dos recantos da cidade, para manter sua própria identidade, para afirmar sua individualidade, para fixar sua municipalidade." Extraído do livro Maceió 180 anos de história 5 de dezembro de 1995.

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